sábado, 26 de novembro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
A lição da tentação no Jardim
Os anjos haviam advertido Eva de que tivesse o cuidado de não se afastar do esposo enquanto se ocupavam com seu trabalho diário no jardim; junto dele estaria em menor perigo de tentação, do que se estivesse sozinha. Mas, absorta em sua aprazível ocupação, inconscientemente se desviou de seu lado. Percebendo que estava só, sentiu uma apreensão de perigo, mas afugentou seus temores, concluindo que ela possuía sabedoria e força suficientes para discernir o mal e resistir-lhe. Esquecida do aviso do anjo, logo se achou a contemplar, com um misto de curiosidade e admiração, a árvore proibida. O fruto era muito belo, e ela perguntava a si mesma por que seria que Deus os privara do mesmo. Era então a oportunidade do tentador. Como se fosse capaz de distinguir as cogitações de seu espírito, a ela assim se dirigiu: "É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?" Gên. 3:1.
Eva ficou surpresa e admirada quando assim pareceu ouvir o eco de seus pensamentos. Mas a serpente continuou, com voz melodiosa, com sutis louvores à superior beleza de Eva; e suas palavras não lhe eram desagradáveis. Em vez de fugir do local, deteve-se, maravilhada, a ouvir uma serpente falar. Houvesse se dirigido a ela um ser semelhante aos anjos, e ter-se-iam despertado seus receios; ela, porém, não tinha ideia alguma de que a fascinadora serpente pudesse tornar-se o intermediário do adversário decaído.
À pergunta ardilosa do tentador, ela responde: "Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal."
Participando desta árvore, declarou ele, atingiriam uma esfera mais elevada de existência, e entrariam para um campo mais vasto de saber. Ele próprio havia comido do fruto proibido, e como resultado adquirira o dom da fala. E insinuou que o Senhor cuidadosamente desejava privá-los do mesmo, para que não acontecesse serem exaltados à igualdade para com Ele. Foi por causa de suas maravilhosas propriedades, que comunicavam sabedoria e poder, que Ele lhes havia proibido prová-lo, ou mesmo nele tocar. O tentador insinuou que a advertência divina não devia ser efetivamente cumprida; destinava-se simplesmente a intimidá-los. Como seria possível morrerem eles? Não haviam comido da árvore da vida? Deus estivera procurando impedi-los de atingir um desenvolvimento mais nobre, e de encontrarem maior felicidade.
Tal tem sido a obra de Satanás desde os dias de Adão até o presente, e com a mesma tem ele prosseguido com grande êxito. Ele tenta os homens a desconfiarem do amor de Deus, e a duvidarem de Sua sabedoria. Está constantemente procurando despertar um espírito de irreverente curiosidade, um inquieto, inquiridor desejo de penetrar os segredos da sabedoria e poder divinos. Em seus esforços para pesquisarem o que Deus foi servido recusar-lhes, multidões descuidam-se das verdades que Ele revelou, e que são essenciais para a salvação. Satanás tenta os homens à desobediência, levando-os a crer que estão a entrar em um maravilhoso campo de saber. Mas tudo isto é um engano. Desvanecendo-se com suas ideias de progresso, acham-se eles conculcando os mandamentos de Deus, colocando os pés na senda que leva à degradação e morte.
Satanás fez parecer ao santo par que eles ganhariam, violando a lei de Deus. Não ouvimos hoje idêntico raciocínio? Muitos falam da estreiteza daqueles que obedecem aos mandamentos de Deus, enquanto afirmam possuir ideias mais amplas e desfrutar de maior liberdade. O que é isto senão um eco da voz do Éden: "No dia em que dele comerdes", isto é, transgredirdes a ordem divina, "sereis como Deus"? Gên. 3:5. Satanás alegou ter recebido grande benefício, comendo do fruto proibido, mas não deixou transparecer que pela transgressão viera a ser expulso do Céu. Embora houvesse achado que do pecado resulta infinita perda, ocultou sua própria miséria, a fim de arrastar outros à mesma posição. Assim hoje o transgressor procura disfarçar seu verdadeiro caráter; ele pode pretender ser santo; mas a sua elevada profissão apenas o torna mais perigoso como enganador. Acha-se ele do lado de Satanás, pisando a lei de Deus, e levando outros a fazerem o mesmo para a sua ruína eterna.
Eva creu realmente nas palavras de Satanás, mas a sua crença não a salvou da pena do pecado. Descreu das palavras de Deus, e isto foi o que a levou à queda. No Juízo, os homens não serão condenados porque conscienciosamente creram na mentira, mas porque não acreditaram na verdade, porque negligenciaram a oportunidade de aprender o que é a verdade. Apesar do sofisma de Satanás indicando o contrário, é sempre desastroso desobedecer a Deus. Devemos aplicar o coração a conhecer o que é a verdade. Todas as lições que Deus fez com que fossem registradas em Sua Palavra, são para a nossa advertência e instrução. São dadas para nos salvar do engano. Da negligência às mesmas resultará ruína a nós mesmos. O que quer que contradiga a Palavra de Deus, podemos estar certos de que procede de Satanás.” Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, págs. 53 - 55
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Como vencer na batalha entre o bem e o mal
“A luta entre o bem e o mal não se tornou menos intensa que nos dias do Salvador. O caminho para o Céu não é mais suave agora do que foi então. Todos os nossos pecados precisam ser renunciados. Toda condescendência favorita que impeça o progresso espiritual, deve ser excluída. Deve ser sacrificado o olho direito, ou a mão direita, se nos fizerem tropeçar. Estamos dispostos a renunciar a nossa própria sabedoria e receber o reino do Céu como uma criancinha? Estamos prontos a romper com nossa justiça própria? Prontos a sacrificar a aprovação dos homens? O prêmio da vida eterna é de infinito valor. Estamos dispostos a acolher o auxílio do Espírito Santo e com Ele cooperar, fazendo esforços e sacrifícios proporcionais ao valor do objeto a ser obtido? Review and Herald, 10 de fevereiro de 1903.” Citado em Mensagens aos Jovens, pág. 56
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Eles estão lutando por Você!
“Vi anjos maus contendendo pelas pessoas e anjos de Deus que lhes resistiam. Árduo era o conflito. Anjos maus apinhavam-se em redor delas, corrompendo a atmosfera com sua envenenadora influência e entorpecendo-lhes as sensibilidades. Santos anjos vigiavam ansiosamente essas pessoas e estavam à espera para afastar o exército de Satanás. Não é, porém, a obra dos anjos bons dominar a mente contra a vontade dos indivíduos. Se se submeterem ao inimigo e não se esforçarem por resistir-lhe, então os anjos de Deus pouco mais podem fazer do que refrear o exército de Satanás, para que não destrua até ser concedida maior luz aos que estão em perigo, a fim de movê-los a despertar e olhar ao Céu em busca de auxílio. Jesus não comissionará os santos anjos para desembaraçar os que não fazem esforço para ajudarem a si mesmo.
Se Satanás vir que está em perigo de perder uma alma, empenhar-se-á o máximo possível em conservá-la. E, ao despertar a pessoa para o perigo e, com angústia e fervor buscar de Jesus a força, Satanás teme perder um cativo e pede um reforço de seus anjos para cercar a pobre alma e formar em redor dela uma muralha de trevas, a fim de não poder alcançar a luz do Céu. Mas se o que está em perigo persevera e, em sua impotência e fraqueza, se lança sobre os méritos do sangue de Cristo, Jesus ouve a fervorosa oração da fé e manda para livrá-lo um reforço dos anjos magníficos em poder.
Satanás não pode suportar que se apele para seu poderoso Rival, pois ele teme e treme diante de Sua [de Cristo] força e majestade. Ao som de fervorosa oração, treme todo o exército de Satanás. ... E quando anjos todo-poderosos, revestidos da armadura do Céu, vêm em auxílio da desfalecida e perseguida alma, Satanás e seus anjos retiram-se, pois bem sabem que está perdida a sua batalha. Review and Herald, 13 de maio de 1862.” Citado em Mensagens aos Jovens, pág. 52 e 53
Temos o Céu ao nosso favor, precisamos tão somente fazer a nossa parte. Comece agora e Deus o abençoara!
domingo, 30 de janeiro de 2011
Uma grandiosa obra que apressa o fim
Uma palavra de advertência
“Há necessidade hoje da voz de severa repreensão, pois graves pecados têm separado de Deus o povo. A infidelidade está depressa tornando-se moda. "Não queremos que Este reine sobre nós" (Luc. 19:14), é a linguagem de milhares. Os sermões macios tão freqüentemente pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá um sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus.
Há muitos professos cristãos que, se expressassem seus reais sentimentos, diriam: Que necessidade há de falar tão claramente? Seria o mesmo que perguntar: Que necessidade havia de João Batista dizer aos fariseus: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?" Luc. 3:7. Que necessidade tinha ele de provocar a ira de Herodias dizendo a Herodes que não lhe era lícito possuir a mulher de seu irmão? O precursor de Cristo perdeu a vida por falar claramente. Por que não podia ele ter prosseguido sem incorrer no desprazer dos que estavam vivendo em pecado?
Assim homens que deviam permanecer como fiéis guardiões da lei de Deus têm argumentado, a ponto de a astúcia tomar o lugar da fidelidade, e o pecado ser deixado sem reprovação. Quando será a voz da fiel reprovação ouvida uma vez mais na igreja?
"Tu és este homem." II Sam. 12:7. Palavras indiscutivelmente claras como estas dirigidas por Natã a Davi, raramente são ouvidas nos púlpitos de hoje, raramente vistas na imprensa pública. Se não fossem tão raras, veríamos mais do poder de Deus revelado entre os homens. Os mensageiros do Senhor não devem queixar-se de que seus esforços não produzem frutos, enquanto não se arrependerem de seu próprio amor ao aplauso, e seu desejo de agradar aos homens, o que os leva à dissimular a verdade.
Os pastores que apreciam agradar aos homens, que clamam: Paz, paz, quando Deus não falou de paz, bem deviam humilhar o coração perante Deus, pedindo perdão por sua insinceridade e falta de coragem moral. Não é por amor ao próximo que eles abrandam a mensagem que lhes é confiada, mas porque são indulgentes para consigo mesmos e amam a vida fácil. O verdadeiro amor busca primeiro a honra a Deus e a salvação das almas. Os que possuem este amor não se esquivarão à verdade para se abrigarem dos incômodos resultados de falar claramente. Quando almas estão em perigo, os ministros de Deus não considerarão o eu, mas falarão a palavra que lhes é ordenada, recusando desculpar ou atenuar o mal.
Quem dera sentisse cada pastor a inviolabilidade de seu ofício e a santidade de sua obra, e mostrasse a coragem revelada por Elias. Como mensageiros divinamente indicados, os pastores estão em posição de grave responsabilidade. Eles devem redargüir, repreender, exortar "com toda longanimidade e doutrina". II Tim. 4:2. Em lugar de Cristo devem eles trabalhar como despenseiros dos mistérios do Céu, encorajando o obediente e advertindo o desobediente. Para eles a mundana sagacidade não deve ter nenhum peso. Nunca devem desviar-se do caminho que Jesus lhes ordenou seguir. Devem prosseguir em fé, lembrando-se de que estão rodeados por uma nuvem de testemunhas. Não devem falar suas próprias palavras, mas as palavras que Alguém maior que os potentados da Terra lhes ordenou falar. Sua mensagem deve ser: "Assim diz o Senhor". Êxo. 4:22. Deus chama homens como Elias, Natã e João Batista - homens que levarão fielmente Sua mensagem sem considerar as conseqüências; que falarão a verdade com bravura, embora isso demande o sacrifício de tudo que possuem.
Deus não pode usar homens que, em tempos de perigo, quando a força, a coragem e a influência de todos são necessárias, temem tomar uma firme posição pelo direito. Ele chama a homens para que se empenhem fielmente na batalha contra o erro, guerreando contra principados e potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as forças espirituais da maldade nos lugares celestiais. A tais é que Ele dirigirá as palavras: "Bem está, bom e fiel servo... entra no gozo do teu Senhor." Mat. 25:23.” Profetas e Reis, págs. 140 a 142
Reflexões do Espírito de Profecia
"O período de nossa existência mortal nos prepara para a vida que se compara à de Deus." Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, pág. 256
O benefício do estudo das profecias
“Um cuidadoso estudo da operação do propósito de Deus na história das nações e na revelação das coisas por acontecer, nos ajudará a estimar no seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as invisíveis, e a aprender o que é o verdadeiro alvo da vida. Assim, considerando os acontecimentos do tempo à luz da eternidade, podemos, como Daniel e seus companheiros, viver pelo que é verdadeiro, nobre e perdurável. E aprendendo nesta vida os princípios do reino de nosso Senhor e Salvador, esse abençoado reino que deve durar para todo o sempre, podemos estar preparados em Sua vinda para com Ele entrar em sua posse.” Ellen G. White, Profetas e Reis, pág. 548
Um inimigo mascarado
“O homem caído é, legalmente, cativo de Satanás. A missão de Jesus Cristo foi libertá-lo de seu poder. O homem inclina-se naturalmente a seguir as sugestões de Satanás e, por si mesmo, não pode resistir com êxito a tão terrível inimigo, a menos que Cristo, o poderoso Vencedor, nele habite, guiando-lhe os desejos e concedendo-lhe força. Só Deus pode limitar o poder de Satanás. Ele vai de um para outro lado na Terra e anda nela de cima para baixo. Não deixa de espreitar um único momento, pelo temor de perder uma oportunidade de destruir almas. É importante que o povo de Deus compreenda isso, a fim de escapar de suas ciladas.
Satanás está preparando seus enganos para que, na última campanha contra o povo de Deus, não compreendam que é ele. "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." II Cor. 11:14. Embora algumas almas iludidas sustentem que ele não existe, Satanás as está aprisionando e, em grande medida, trabalhando por meio delas. Sabe melhor que os filhos de Deus qual o poder que os mesmos sobre ele podem exercer, quando sua força está em Cristo.
Quando humildemente suplicam auxílio do poderoso Conquistador, os mais fracos crentes na verdade, confiando firmemente em Cristo, podem com êxito repelir Satanás e seus anjos. Ele é muito astuto para se apresentar aberta e ousadamente com suas tentações, pois então se despertariam as adormecidas energias do cristão e ele confiaria no forte e poderoso Libertador. Mas Satanás vem despercebido e, disfarçado, opera através dos filhos da desobediência, que professam piedade. Ele irá até ao limite de seu poder de atormentar, tentar e desencaminhar o povo de Deus.
Aquele que ousou enfrentar, tentar e acusar nosso Senhor e teve poder para tomá-Lo nos braços e levá-Lo ao pináculo do templo e ao cume de uma montanha muito alta, exercerá seu poder até a um grau admirável sobre a presente geração que, em sabedoria, é muito inferior a Jesus, e quase inteiramente ignorante da sutileza e força de Satanás.
De maneira maravilhosa prejudicará ele o corpo dos que naturalmente se inclinam a cumprir o seu mandar. Satanás exulta por amor de si mesmo, ao ser considerado como ficção. Quando menosprezado e representado por alguma ilustração infantil, ou como algum animal, isso lhe agrada bastante. Consideram-no tão inferior que as mentes se acham inteiramente desprevenidas de seus planos sabiamente ideados, e ele quase sempre é bem-sucedido. Se seu poder e sutileza fossem compreendidos, as mentes estariam preparadas para resistir-lhe com êxito. ...” Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, pág. 51 e 52